O emprego de cisternas para captação de água de chuva como uma alternativa de abastecimento para comunidades rurais e peri-urbanas situadas no semiárido brasileiro tem sido objeto de programas governamentais específicos e de outros patrocinados por ONG’s ao longo das duas últimas décadas. A heterogeneidade climática do semiárido resulta em variados níveis de garantia de precipitação para enchimento das cisternas, levando em conta também outros fatores tais como a área de contribuição de telhados para captação da chuva, o coeficiente de escoamento superficial nos telhados e o descarte sanitário das primeiras chuvas. Este artigo apresenta um modelo de análise conjunta destes fatores para avaliar a sustentabilidade hídrica das cisternas no semiárido brasileiro. A análise revela que embora a captação de águas de chuva possa prover acesso sustentável a água potável em algumas áreas, não pode garantir acesso universal a água, particularmente para sistemas com áreas de captação pequenas ou para sistemas localizadas nas regiões mais secas.
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@inproceedings{doss-gollin_simposio:2014,
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doi = {10.13140/rg.2.1.4086.4807},
location = {Natal, Rio Grande do Norte, Brasil},
publisher = {Associação Brasileira de Recursos Hídricos (ABRH)},
date = {2014},
author = {Doss-Gollin, James and family=Souza Filho, given=Francisco de Assis, prefix=de, useprefix=true and family=Silva, given=Francisco Osny Enéas, prefix=da, useprefix=true},
booktitle = {XII Simpósio de Recursos Hídricos Do Nordeste},
title = {Considerações sobre a sustentabilidade hídrica de cisternas para captação de chuva no Semiárido Brasileiro},
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